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                  A equipe do Penharol que foi classificada em 4º lugar e, em face da sua performance na fase classificatória era considerada "o azarão", mostrou que tinha forças e que seu futebol estava camuflado nos desacertos daquela fase, porque a partir da semifinal mostrou que estava ali para ser campeã, pois ganhou com extrema facilidade da equipe do Santos, aplicando uma goleada. Mas, a maior surpresa estava para acontecer, haja vista que nem o mais otimista apostador, botava fé na histórica partida da final, com o Penharol aplicando sonora goleada na equipe Estudiantes, que até então era a favorita.

                  Acredito que a história do Sindijus não tenha mostrado nenhum placar tão elástico em uma final, já que, geralmente, as equipes que disputam esse título, crescem de rendimento e são raras as derrotas por um placar de 05 X 00.

                  Essa final deu um brilho especial á competição, que foi a mais equilibrada da última década. A equipe do Penharol, comandada pelo Edson Ferreira, mostrou que no esporte nunca deve haver desânimo, pois mesmo aquela equipe que está lá no final da classificação, pode tornar-se guerreira e construir suas vitórias com base no empenho e na garra.

                  A equipe do Estudiantes não reditou as partidas das outra fases do campeonato e caiu de forma incontestável, diante de uma adversário aguerrido e bem postado dentro de campo. Paciência. O Aliziro, seu representante, gritou, esperneou, tentando arrumar seu time dentro de campo, mas de nada adiantou.

                 Conquistou o terceiro lugar a equipe do Santos, com o placar de 02 X 01. Aliás, quanto a essa partida, anoto aqui a convardia de alguns atletas que se acham o máximo e que se julgam além dos outros, quando evitam disputar um terceiro lugar, como é caso de alguns atletas do São Paulo que fizeram pouco caso da convocação de seu representante e não compareceram para honrar o nome do seu time. Assim, só mesmo quem reuniu o maior elenco e se interessou pelo resultado é que conquistou o troféu, mesmo sendo um simbólico terceiro lugar. Certamente, tais atletas, com exceção daqueles que justificaram suas ausências,  irão ser julgados pelo CR, como já foram outros que abandonaram a equipe na fase classificatória. O nosso campeonato não precisa de jogadores desse jaez.

                  Fora esse episódio, tudo correu como esperavam os organizadores. Foi um campeonato de alto nível. Ressaltando o alto grau de solidariedade e de empenho em todos os participantes que ofereceram suas doações, para o Lailson, para o Gegê e para a campanha de alimentos não perecíveis. Neste último quesito, São Paulo só venceu porque o Valdir Casagranda, atendendo nosso pedido, depositou 60 quilos de arroz em nossa banca, que se somoram às doações dos atletas de nossa equipe. Foi apenas por isso que conseguimos o prêmio de campeão nesse quesito.

                A festa foi bem animada, pois vários músicos estiveram presentes e nos brindaram com seus dotes artísticos. Agradecemos ao Fabrício, ao Alziro, ao Montanha, ao Mauro, ao Rivaldo e ao gaúcho Belarmino, que levaram o ritmo até as 03 horas da matina.

                Os fatos serão registradas oportunamente.

                  
      

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