A
PÁSCOA DE TODOS NÓS
(Hélio da Rosa Machado)
Você já
percebeu que a palavra Páscoa inicia-se com uma sílaba que lembra a paz. Não
podemos recorrer ao nosso português; é claro. Não temos a pretensão de escrever
a sílaba citada (Pás) como termo correto para a expressão a que estou me
referindo. Entretanto, faço brincadeirinha só entre nós. Fecho os olhos e pronuncio
a palavra em tom angelical. Ouviremos, assim, um tom delicado que soará aos
nossos ouvidos: PÁS...PÁS...PÁS... Nesse momento não interesse a grafia, mas,
apenas, a pronúncia (o som).
Outra
curiosidade é que, ao fecharmos a pronúncia, teremos mais uma sílaba que reputo
de grande significado, já que observaremos três letras singelas que, em nosso
jogo de palavras, podemos considerar como o verbo COA. Isso quer dizer que
teremos uma complementação bem suave, onde se observa, primeiramente, a paz
(pás) e, depois, surgirá o enxugamento das impurezas, através da sílaba COA do verbo
coar. Isso quer dizer que a paz deve ser filtrada em nossos corações, de tal
forma que devemos tê-la dentro de nós como algo cristalino e puro. Ora, se temos
no coração essa noção de pureza; também estaríamos creditando à palavra PÁSCOA,
algo tão sublime quanto à expressão apregoada pela Igreja Católica, porque
estaríamos falando em amor incondicional. Assim, usando aquele silogismo que
aprendemos nos bancos universitários podemos concluir: - Existe páscoa; logo, existe o amor!
Hoje
acordei com vontade de falar nessas coisas simples, mas que são de grande
importância para a humanidade.
Nós,
aqui da família do Poder Judiciário, temos muitos amigos. São pessoas que
sempre estão conosco. Não poderíamos
passar um dia tão importante como este de braços cruzados, sem falar ao mundo
que existimos e que temos pensamentos como seres terrestres. Mantemos, sim, dentro
de nós, um elo de irmandade que nos aproximada das coisas serenas e das coisas
boas que o homem preserva dentro de si. Estou falando da amizade e de fraternidade.
Aqui
entre nós, existem os abraços e a presença da cordialidade. Damos importância
ao fato de estarmos uns com os outros. Por isso, além de despertar para falar
nessas coisas lindas que vem de Deus, quero também dizer, com estas palavras,
que estou me lembrando de todos vocês que vivem em irmandade aqui nesta grande
família de ‘boleiros’, ou que são
assíduos deste cantinho virtual. Nós nascemos e sobrevivemos dessas alegrias em
torno das nossas realizações e das nossas informações cotidianas que viraram
objeto de contemplação por parte de nossos internautas seguidores. Deus abençoe
a todos vocês!
Talvez,
todas essas considerações deveriam figurar na entrega de troféu para nossos
simpatizantes. Mas acho que é bobagem ficar esperando um dia de festa da “Bancada da Bola” para falar de coisas
tão lindas. Aliás, quem falou que comemorar a PÁSCOA não significa a entrega de
troféu, ou uma festa digna de uma final de Campeonato? Assim, vamos imaginar
que hoje é daqueles dias agitados e que duas equipes entram em campo para uma
partida memorável, onde os times estão aflitos para iniciar a partida e decidir
quem será o grande campeão! É certo que uma coisa talvez não combine com a
outra. Sucede que estou falando de emoção e quando o assunto envolve o coração,
as coisas acontecem naturalmente.
Assim, comemorar
a PÁSCOA também deve nos trazer adrenalina, tanto quanto a final do campeonato.
Ora, ninguém pode dizer que quando Jesus renasceu da morte, ressuscitando para
a vida, não trouxe grande euforia e grande espírito de comemoração pelo mundo
afora! Esse é o espírito da PÁSCOA!
Concluo
tentando imitar Armando Nogueira:
- O Coelhinho da Páscoa entrou saltitando no
tapete verde da arena do Sindijus, abraçou-se com bola (mundo), mostrou toda a
sua majestade, deu um drible no cotidiano da vida, enveredou com toque de
mestre por entre os zagueiros e, num toque genial, venceu as barreiras da
existência. Fez um gol de letra neste Mundo de Deus.