Nada de técnica. Só alegria...
Se a gente fosse adequar nossa vida à técnica em que tudo que fazemos certamente que não haveria como aperfeiçoar todas essas funções. Sucede que a vida é feita de responsabilidade, mas também de relaxamento e lazer. Assim, quem quer se aperfeiçoar em algo para fazer bem feito, deve, em primeiro plano, utilizar-se da técnica e dos meios científicos de aperfeiçoamento. Assim, geralmente é em nossa profissão que temos a necessidade de aperfeiçoamento e de estudos técnicos.
Mas isso vale também para aqueles atletas que pensam em competir em alto nível. Jogar tênis, por exemplo, pode ser um prazer, mas ao mesmo tempo pode ser uma profissão. Para que isso aconteça a pessoa que almeja esse espaço no mundo profissional ‘deve ralar’ desde pequenininho além, é claro, do notável talento. Aqui no Brasil só o GUGA alcançou sucesso notório.
Para aqueles que não têm a pretensão de ir longe com esse esporte não precisam se aperfeiçoar e nem se preocupar com todos os fundamentos. Basta, assim, que o sujeito se limite a fazer uma boa devolução da bolinha e consiga desenvolver o chamado “rally’. Dessa forma o esporte só servirá de lazer e não se incluirá em nenhum nível de competição. Funciona apenas como adendo da prática de futebol. Essa falta de compromisso é que tem movimentado nossa turma e levado um grupo de 10 jogadores às quadras da Academia WINNER de tênis.
Digo isso porque ontem, enquanto nossa turma da “Bancada” rebatia bolinhas de tênis, lá, em uma quadra ao lado, uma equipe de alunos, comandada por um professor não se limitava a rebater bolinhas, mas a arremessar alguns ‘petardos’ que iam com certa velocidade para a quadra adversária. O curioso é que enquanto a gente fazia um esforço imenso para conseguir impulsionar a jogada, lá na quadra ao lado os atletas jogavam com simplicidade, mas com uma precisão invejável.
O curioso é que mesmo havendo uma disparidade ímpar entre o que se via em nossa quadra e na quadra dos jogadores técnicos, tudo acontecia num clima de absoluta sintonia. Ou seja, aqueles atletas faziam suas aulas sem se preocupar conosco e nós sem se importar para as jogadas incisivas e desconcertantes daqueles que batiam com violência na bolinha, mas com esforço bem menor que o nosso. Tudo corria numa calma absoluta, a não ser a nossa pressa de que a dupla que estivesse em quadra errasse tudo que fosse possível para que desocupassem a quadra e desse o lugar à próxima equipe.
Trata-se, para nós, de uma nova diversão. Ainda não dá para dizer que é um esporte porque ainda estamos numa etapa de pura imitação da arte, sem se preocupar com a forma técnica. Quem conseguir rebater com mais precisão a bolinha para a quadra adversária se traduz naquele que vai vencendo e acumulando elementos para as horas das ‘cornetagens’.
O que importa é que essa turma está bem empenhada e parece que no momento há muita empolgação para se acrescentar em nossas jornadas esportivas mais uma modalidade que possa se somar para ajudar em nossa saúde, até porque nas terças-feiras à noite não está tendo a chamada ‘guéla’ do pós-jogo e isso tem ajudado no sentido de que o corpo fique só com a descarga energética, cuja realidade desencadeará melhor resultado como exercício físico.
Comentários (2)
Enviado por: k10, em: 12/02/2014 16:48
Eu também adoro tênis, mas só tenho um par. As vezes eu levanto cedo no domingo e lavo o meu tênis, lavo os das criânças e da muié. Esses dias furou o meu tênis, mas eu colei, então eu já estou "craque" no tênis. Gostaria muito de jogar tênis, mas eu só tenho um...
Enviado por: Hélio, em: 12/02/2014 17:07
Vamos lá Kerson não tenho medo! Venha jogar seu tênis furado mesmo. Acho que você ainda não aderiu porque não tem 'guela' depois do jogo, não é?